Vou tentar actualizar este meu cantinho de ideias idiotas.
Inicio esta actualização por dizer que eu sou daquelas pessoas que quando se sente pressionado demais para fazer alguma coisa tende a fartar-se rapidamente e perder a vontade de o fazer cada vez mais.
Foi o que aconteceu com quase tudo aquilo do qual já desisti.
Começa por haver ideia de fazer alguma coisa, fazem se planos e depois começa a pressão das pessoas que estão à minha volta para o fazer.
Foi isso que aconteceu com a carta de condução e é isso que está a acontecer com a viagem a Itália.
Ora bem, a viagem a Itália tem origem numa nova amizade que fiz com um italiano. Tinha-o adicionado na minha conta de email mas nem sei bem de onde nem porquê. Nunca tínhamos falado até que ele decidiu meter-se comigo e a partir daí começamos a falar cada vez mais até entrarmos numa fase em que falávamos todos os dias. Numa dessas conversas surgiu um convite para ir conhecer a sua terra natal o qual aceitei e então fizemos planos para que em agosto, que é o mês em que tenho férias do Pingo Doce, eu viajasse para Itália.
O que acontece é que mais uma vez começa a existir pressão para que as coisas se façam. Desta vez por parte do E. que é o italiano. As nossas conversas agora resumem se a tentar marcar voos e ver as melhores datas e falar dos planos para os dias que eu passarei lá e sinceramente não gosto disso.
Sinto que ele está muito focado nisto como se fosse a única coisa pela qual pode ansiar e pressiona me para tratar das férias e de arranjar formas de passar mais tempo lá. E lá está isso cansa-me. Sinto-me cansado e farto. Sinto menos vontade de falar com ele que era coisa pela a qual ansiava todos os dias.
Ontem chateei-me porque quando lhe tentei dizer que ele me estava a cansar com tanta pressão amuou e disse que era melhor ir dormir, que é uma das coisas que mais odeio. Detesto que deixem uma conversa/discussão a meio. É das merdas que mais odeio que façam e por agora não me apetece mesmo falar com ele. E embora me sinta triste também me sinto aliviado.
Enfim, mas a vida não é só italianos, existe também um bracarense que estuda no Porto com quem tenho falado e que também me desperta curiosidade. E um dos pontos que tem a favor dele é que não pressiona nada. O que é fantástico. Mas é tudo muito recente.
-o-
Outro assunto é a partida da minha irmã que vai trabalhar para o estrangeiro, o que me deixa bastante triste, mas tão orgulhoso. Ela teve a coragem que eu preciso e mudou a vida dela. Pegou nas rédeas e guiou a vida para onde quis que ela fosse e vai agora lançar-se numa nova aventura.
Se bem se lembram foi ela a primeira pessoa que me viu sair do armário e por aí se percebe a importância que tem para mim.
Apesar do medo que tenho de não a ter a meu lado sempre que quero, sinto um orgulho enorme por seguir os seus sonhos. É a minha irmã e mais nada. Triste mas feliz ao mesmo tempo. Meu orgulho!
-o-
Por último, acho que é hoje que mato a minha chefe e vai ser só com o olhar. Se não me engano mais uma vez tentaram foder me a vida. Já uma vez me disseram que tinha uma falta que não existia. Acabou por se perceber que foi um erro interno e que eu não tinha culpas no cartório. Mas nem um pedido de desculpas ouvi de ninguém.
Desde o director de loja já ter andado a dizer à minha chefe que eu andava a falar mal dela nas suas costas, a ter-me sido negado compensar horas em que faltei ao trabalho, com aviso prévio, mesmo eu já tendo ficado na loja a trabalhar 2horas extra sem picar ponto só para ajudar, já me tentaram fazer muito.
Mas mexer com o meu dinheirinho isso não. É a pior coisa que podem fazer a um pobre é mexer-lhe na carteira.
No mês passado foi-me negado um bónus no salário devido a supostamente eu no ano passado ter 9 ausências ao trabalho, sendo o mínimo de 8. Por ausências compreende-se qualque falta ao trabalho quer justificada quer não.
Ora bem eu no ano passado só me lembrava de ter faltado 5dias com justificação, pois fui um dos contemplados da gripe A, e para meu espanto nesse mês não caiu nenhum bónus. Fui falar com a minha chefe e esta relembra-me que utilizei estatuto de trabalhador/estudante na altura de exames e diz-me que faltei 4 dias nessa altura. No momento não me lembrei de mais nada e como tal aceitei, mas passado um tempo com a cabeça fria lembrei-me que só fiz 2 exames no ano passado e que só utilizei o estatuto no dia anterior a cada exame o que reduz as minhas ausências para 7dias. E mesmo assim acho que num dos dias estava de folga logo não conta como ausência, ou seja no total tenho 6ausências.
E como provar isto sem ter de lhe pedir o que quer que seja? Pois todos os dias fazemos sangrias de dinheiro, das quais guardamos um talão comprovativo de como entregamos uma quantia de dinheiro a uma supervisora e eu tenho-os todos desde que lá entrei. ;) Só preciso de encontrar os talões que servem de prova em como fui trabalhar nos dias em que ela diz que faltei e "Money, Come to Daddy!". :D
Mais uma vez o meu feitio de cabrão desconfiado compensa! :P